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                Escola 
                sim, trabalho não! 
              Você 
                já ouviu falar do programa Bolsa-Escola? É uma iniciativa 
                brasileira muito legal para ajudar crianças carentes. Você 
                não vê várias crianças nas ruas vendendo 
                balinhas para ajudar os pais? Pois é, o programa quer ajudar 
                exatamente essas crianças que estão trabalhando, 
                em vez de estar estar na escola. 
              Mas como isso 
                funciona? O governo paga uma espécie de "salário" 
                aos pais da criança para que ela freqüente a escola. 
                Ou seja, o trabalho dela é apenas estudar! O "salário" 
                varia de cidade para cidade e pode chegar até um salário 
                mínimo. O grande problema é o dinheiro: o programa 
                custa caro para o governo, e será apresentado a grandes 
                empresas que possam ajudar a financiá-lo.  
              Mas só 
                um salário mínimo? Só, mas o programa beneficia 
                cem mil famílias! 
               
                Toda criança tem direito a .... ser feliz! 
              Imagina que 
                triste é para um casal não poder ter filhos? Mais 
                triste ainda é para uma criança não ter seus 
                pais. É por isso que existe a adoção: apesar 
                de tanto pais quanto filhos serem desconhecidos um para o outro, 
                eles criam laços tão fortes que que acabam se tornando 
                uma família de verdade. 
              Só 
                que adotar uma criança no Brasil é tão complicado... 
                Há uma série de exigências. Claro, já 
                pensou se a criança acabar em uma família que não 
                pode sustentá-la ou não a trata direitinho?  
              A adoção 
                de crianças aqui no Brasil é regulamentada pelo 
                ECA, o Estatuto da Criança e do Adolescente. A Lei até 
                que é recente: ela é de 13 de julho de 1990, e é 
                a de número 8069.  
              Apesar de 
                a lei ser federal (valer para todo o país) as exigências 
                de aprovação variam de estado para estado. E em 
                cada estado, cada juiz tem um jeitinho diferente de ver a família 
                que quer adotar uma criança. O que pesa de verdade é 
                a felicidade dos pequeninos! 
               
                Comer, comer é o melhor para poder aprender 
              Dá 
                para acreditar que existem crianças que só vão 
                à escola para comer a merenda escolar? "Mas que povo guloso!" 
                A verdade é bem mais triste: às vezes, a merenda 
                da escola é a única refeição do dia 
                de uma criança. Pensando nisso, em 1954, foi desenvolvido 
                o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). 
              Hoje, todos 
                os alunos matriculados no ensino pré-escolar e fundamental 
                das escolas públicas do país têm direito à 
                alimentação escolar. E você acha que eles 
                dão qualquer tipo de comida? Que nada, tudo é muito 
                bem planejado: o rango tem que ter 350 quilocalorias e 9 gramas 
                de proteínas. Isso representa 15% das necessidades diárias 
                de calorias e proteínas dos pequenos.  
              E o que o 
                governo quer com isso? Um aluno bem alimentado aprende melhor, 
                vem para a escola mais motivado, não desiste de estudar 
                e nem repete de ano! 
               
                É crescer para ver! 
              O primeiro 
                direito de todos nós 
                nesse mundão é o direito à vida. Mas a mortalidade 
                infantil é um pedregulho no caminho desse direito básico. 
                 
              Somente crianças 
                de até um aninho de idade entram na contagem da mortalidade 
                infantil. Uma boa notícia: nos últimos dez anos, 
                a mortalidade no Brasil caiu de 50,8 para 34,5 mortes em cada 
                1000 crianças que nasceram. Isso significa que 270 mil 
                bebês ficaram firmes e fortes! 
              A principal 
                causa da mortalidade é a desnutrição. Por 
                isso é mais comum crianças carentes morrerem logo 
                no comecinho da vida. Outra coisa super importante é a 
                vacina. Quem não 
                toma aquele montão de injeções no primeiro 
                ano de vida fica indefeso contra várias doenças. 
              O desafio 
                agora é diminuir a mortalidade infantil no período 
                perinatal. Que período é esse? É do 1º até 
                o 27º dia de vida do pimpolhinho. O período que vai do 
                28º dia até o 1º ano chama-se pós-neonatal.  
              Agora é 
                torcer para que não exista mais mortalidade infantil por 
                aqui. E que todas as crianças possam ter uma vida inteira 
                de aventuras e alegrias! 
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