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              De olho na Amazônia 
                 
                Um montão de árvores, bichos de todos os tipos, 
                rios que não acabam mais...e também um monte de 
                crimes! De longe, a Amazônia pode parecer um paraíso 
                natural, mas a verdade é que no meio da floresta acontece 
                um monte de coisas erradas! É que, como a Amazônia 
                é muito grande, fica bem difícil vigiar o que acontece 
                por lá.  
                 
                E quem sai ganhando com isso são os "espertos", 
                que se aproveitam da falta de vigilância para fazer um monte 
                de maldades. Tem as madeireiras, que cortam um montão de 
                árvores, tem gente que invade as terras dos índios, 
                tem também os traficantes de drogas, os garimpeiros que 
                desmatam a floresta para procurar metais preciosos... 
              E foi por isso que 
                o Governo Federal resolveu criar o Sistema de Vigilância 
                da Amazônia, o SIVAM! 
              Floresta vigiada 
                 
                O SIVAM é um daqueles mega-ultra-superprojetos, que 
                custam mais dinheiro do que a gente consegue imaginar que exista. 
                Veja você que, para tirar o SIVAM do papel, foram gastos 
                "apenas"...1, 4 bilhão de dólares! 
                 
                Mas também, com o trabalhão que esse projeto vai 
                ter...É que o SIVAM é encarregado de ficar de olho 
                em toda a Amazônia Legal.  
                Ué, mas existe a Amazônia Chata? Claro que não, 
                né? O que acontece é que, para juntar em um "saco" 
                só todos os estados que tinham um "pedaço" 
                de Floresta Amazônica em seus territórios, o Governo 
                aprovou uma lei em 1953 criando a tal da Amazônia Legal. 
                Dentro dela, estão Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, 
                Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do 
                Maranhão.  
              É essa área 
                "pequena" do Brasil, que corresponde a 61% do território 
                do nosso país, que o SIVAM vai ter que vigiar! 
              E se depender de equipamento, 
                a Amazônia vai ficar superprotegida. Olha só a parafernália 
                que o SIVAM vai usar para "espiar" a Floresta: 
                cinco satélites, 25 radares (alguns fixos e outros móveis), 
                33 aviões, além de 2 mil funcionários!  
                 
              Pedacinhos amazônicos 
              Para facilitar a tarefa, 
                a turma do SIVAM dividiu a Amazônia em três "fatias": 
                Manaus, que é a capital do Amazonas; Belém, a capital 
                do Pará, e Porto Velho, a de Rondônia. Em cada uma 
                dessas cidades, vai ficar um Centro Regional de Vigilância. 
                 
              Os CRVs recebem as 
                informações de um monte de Unidades de Vigilância 
                que ficam "enfiadas" na Floresta. E transmitem essas 
                informações para o Centro de Coordenação 
                Geral, que fica lá em Brasília. Aí o pessoal 
                de Brasília fica sabendo tudinho do que acontece na Amazônia! 
                  
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