|  
          Primeiro andar: Verbos terminados 
          em -ar, -er e -irSegundo andar: Tipos de verbo
 Terceiro andar: Modelar um verbo
 Quarto andar: Formação 
          dos tempos
 
 
 TERCEIRO ANDAR
 
 
 - Terceiro andar, modelar o verbo! - o maluco do robô falou.
 - Como assim, Robô? (perguntou o Tomás Nota)
 - Você tem que aprender a modelar o verbo, oras!
 
 E a coisinha falante mostrou para Tomás Nota as três pessoas 
          do discurso.
 A primeira, a segunda e a terceira:
 
 
 
          
            |  | 1ª | 2ª | 3ª |  
            | Singular | Eu | Tu | Ele |  
            | Plural | Nós | Vós | Eles |   O Tomás 
          Nota deu um pulo: - Ah, isso eu sei! A primeira pessoa é quem fala: eu, 
          nós. A segunda é a que escuta: tu, vós. 
          E a terceira é a pessoa de quem falamos: ele, eles.
 
 O bloquinho queria mostrar ao robô que também era sabido, 
          e continuou:
 - E as pessoas do discurso podem estar no plural e no singular. 
          Eu, tu, ele estão no singular, são usados para 
          uma pessoa só. Nós, vós, eles estão 
          no plural, são usados para várias pessoas.
 O robô estendeu sua mão mecânica para o Tomás 
          Nota:
 
 - Muito bom! Parabéns - e mandou uma pegadinha para o garoto 
          - E como o tempo muda o verbo?
 As bochechas do Tomás Nota ficaram brancas.
 - Rá rá! - riu o robô. - Pegadinha...
 E foi explicando:
 - Existem três tempos: passado, presente e futuro. 
          Entre os verbos, o passado é chamado de pretérito. Então, 
          temos pretérito, presente e futuro.
 
 
 
           
            | Pretérito | Presente | Futuro |   
            | Eu mudei | Eu mudo | Eu mudarei |   
            | Eu comi | Eu como | Eu comerei |   Então, o 
          robô pegou as três sacolas dos modos: indicativo, subjuntivo 
          e imperativo. E misturou os tempos lá dentro. Da sacola do modo indicativo, tirou certezas:
 
 
 
           
            | Pretérito 
              perfeito | Pretérito 
              imperfeito | Pretérito 
              mais-que-perfeito |   
            | Eu falei | Eu falava | Eu falara |  
 
           
            | Presente | Futuro do 
              presente | Futuro do 
              pretérito |   
            | Eu falo | Eu falarei | Eu falaria |   E do modo subjuntivo, 
          pescou dúvidas: 
 
 
           
            | Presente | Pretérito 
              imperfeito | Pretérito-mais-que-perfeito | Futuro |   
            | Que eu fale | Se eu falasse | Se eu tivesse 
              falado | Quando eu falar |   Do modo imperativo, 
          mostrou um monte de ordens: 
 
 
           
            | Negativo | Afirmativo |   
            | Não 
              fales tu | Fala tu |   Depois de mostrar 
          os modos verbais ao Tomás Nota, o robô continuou com suas 
          revelações. De um estojo que guardava na barriga, retirou 
          as três formas nominais: infinitivo, gerúndio 
          e particípio. 
 
 
          Falar (pessoal) 
            | Infinitivo | Gerúndio | Particípio |   
            | 
 Falar (impessoal)
 
 
 | Falando | Falado |  Falares
 Falar
 Falarmos
 Falardes
 Falarem
 Ainda havia mais a mostrar. De uma portinha na garganta do robô, 
          saíram as três flexões de voz: voz ativa, voz passiva e 
          voz reflexiva.
 Com a voz ativa, o sujeito pratica a ação: Eu 
          molhei o cabelo.
 Com a voz passiva, o sujeito recebe a ação: O 
          cabelo foi molhado por mim.
 Com a voz reflexiva, o sujeito pratica e recebe a ação: 
          Eu me molhei.
 - No quarto 
          andar, eu vou mostrar para você a formação dos 
          tempos, disse o robô, puxando Tomás Nota pela mão. 
          
 
 |